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A figura do Ouvidor faz parte da História do Brasil, desde os tempos do Vice-Reinado, quando aos bispos cabia o papel de interlocutores junto ao trono, o que se encontra na origem da expressão “Vá reclamar com o bispo!”, até hoje empregada. Na Bahia e depois no Rio de Janeiro aparecem os primeiros Ouvidores de que se tem notícia em terras brasileiras. 

A instituição do Ombudsman vem da Suécia, com a promulgação da Constituição de 1809, vinte anos após a Declaração Francesa dos Direitos do Homem e do Cidadão. Criado pela Assembléia Nacional Constituinte, o justitiombudsan tinha por missão exercer o controle da administração e observar o cumprimento da lei pelos tribunais. Atualmente, extrapolou em muito essas atividades, atuando em assuntos militares, judiciais, de liberdade de imprensa e de defesa do consumidor, entre outras. A figura do ombudsman chegou ao Brasil na década de 50 passando a exercer as atividades de ouvidoria como as conhecemos hoje.

Sob um ou outro nome, o fato é que o cargo de Ouvidor/Ombudsman ganhou força no Brasil a partir do Código de Defesa do Consumidor, verdadeiro divisor de águas na questão do relacionamento de empresas e instituições com seu público atendido. 

De modo geral, o setor público tem demonstrado preferência pelo termo Ouvidor, enquanto, no meio privado, generaliza-se o emprego do nome Ombudsman

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